Belém celebra a inauguração da 1ª Escola Nacional de Turismo: um marco no desenvolvimento do setor

A escolha de Belém para o projeto tem relação com o foco do Ministério do Turismo em preparar a região para a COP30

Belém (PA) dá um passo histórico no turismo brasileiro com a inauguração da primeira Escola Nacional de Turismo do país. Em uma cerimônia cheia de simbolismo e promessas para o futuro, realizada na última sexta-feira (29), o ministro do Turismo, Celso Sabino, chamou o momento de “o primeiro passo da realização de um sonho”. A escolha da capital paraense para abrigar essa iniciativa pioneira não foi por acaso: em 2025, Belém será o palco da COP30, o maior evento global sobre mudanças climáticas.

Com a inauguração, a cidade e sua região metropolitana entram no radar nacional e internacional, reforçando seu papel como um centro de aprendizado e qualificação no turismo. Serão ofertadas 4,7 mil vagas em cursos presenciais e online, uma iniciativa que visa não apenas preparar profissionais para a COP30, mas criar um legado duradouro para o estado do Pará e para o Brasil.

O evento contou com a presença de Helder Barbalho, governador do Pará, e Eduardo Costa, secretário estadual de Turismo, além de prefeitos e secretários municipais. A escola oferecerá cursos presenciais em municípios estratégicos como Santarém, Vigia e Bragança, além de atender alunos de todo o estado por meio do ensino a distância.

“Este é apenas o início”, declarou o ministro Sabino. “Queremos ir além dos cursos técnicos, mirando em graduações, mestrados e doutorados que transformarão o turismo em um motor econômico de grande impacto para o Brasil.”

A cerimônia também trouxe momentos emocionantes, como o plantio de uma muda de romã, árvore-símbolo do Azerbaijão, nos jardins do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA). A ação, conduzida pelo ministro Sabino e pelo governador Barbalho, simbolizou a passagem oficial da organização da COP29 para a COP30 em Belém.

Mais que qualificação: um legado para a Amazônia

A escola foi concebida para atender as demandas crescentes do setor turístico, fortalecendo a capacidade da região de lidar com o aumento do fluxo de visitantes esperado para a COP30. Para o governador Helder Barbalho, a iniciativa transcende a preparação para o evento. “A COP30 será a COP da floresta, a COP da Amazônia, e o legado mais importante será a qualificação das pessoas. Esse é um investimento que perdurará muito além do evento.”

O Instituto Federal do Pará (IFPA) será o principal executor dos cursos, reforçando sua tradição em oferecer educação de qualidade. Com essa parceria, a escola se torna um exemplo de como ações integradas entre governo e instituições de ensino podem transformar desafios em oportunidades concretas.

Turismo e sustentabilidade de mãos dadas

A criação da Escola Nacional de Turismo não apenas fortalece a vocação de Belém como um destino global, mas também posiciona o Brasil como um líder no turismo sustentável. À medida que o mundo se prepara para discutir o futuro do planeta na COP30, o Pará demonstra que está pronto para ser um exemplo de inovação, inclusão e respeito ao meio ambiente.

Essa iniciativa, mais do que um marco educacional, representa a construção de um novo capítulo para o turismo brasileiro — um que alia crescimento econômico, capacitação profissional e o compromisso com a sustentabilidade.

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